Uma equipa de cientistas de Harvard desenvolveu um tratamento capaz de tornar ratos velhos e fracos em animais saudáveis, através do rejuvenescimento dos seus corpos, um processo que foi conseguido pela modificação genética dos corpos.
No estudo, publicado na revista Nature, a equipa liderada pelo investigador Ronald dePinho revela que se sabe pouco sobre o processo de envelhecimento, mas que este é causado por inúmeros factores, pelo que o grupo de Harvard se concentrou no processo de encolhimento de telómeros.
A maioria das células no nosso corpo contém 23 cromossomas, no fim dos quais existe uma camada de protecção denominada telómero. Sempre que uma célula se divide, o telómero encolhe, até deixar de funcionar e a célula ou morre ou fica suspensa num estado conhecido como senescência. É este o processo que leva ao envelhecimento.
Para impedir o encolhimento de telómeros, a equipa de Ronald dePinho criou um grupo de ratos geneticamente modificados sem a enzima telomerase, que impede os telómetros de diminuírem.
Sem essa enzima os ratos envelheceram rapidamente e sofreram várias doenças, mas quando os cientistas injectaram as enzimas nos ratos estas repararam os tecidos danificados e reverteram os sinais de envelhecimento dos ratos.
«O que vimos nestes animais não foi um atrasar ou estabilizar o processo de envelhecimento. Assistimos a uma dramática reversão e isso foi inesperado», referiu Ronald dePinho.
A activação da telomerase não pode ser aplicada directamente no ser humano, já que esta enzima é «desligada» quando atingimos a idade adulta, para impedir que as células aumentem de tamanho sem qualquer controlo e se tornem cancerígenas. Assim, ao aumentar os níveis da telomerase em adultos pode parar o envelhecimento destas, mas também aumenta as probabilidades de desenvolver cancro.
A maioria das células no nosso corpo contém 23 cromossomas, no fim dos quais existe uma camada de protecção denominada telómero. Sempre que uma célula se divide, o telómero encolhe, até deixar de funcionar e a célula ou morre ou fica suspensa num estado conhecido como senescência. É este o processo que leva ao envelhecimento.
Para impedir o encolhimento de telómeros, a equipa de Ronald dePinho criou um grupo de ratos geneticamente modificados sem a enzima telomerase, que impede os telómetros de diminuírem.
Sem essa enzima os ratos envelheceram rapidamente e sofreram várias doenças, mas quando os cientistas injectaram as enzimas nos ratos estas repararam os tecidos danificados e reverteram os sinais de envelhecimento dos ratos.
«O que vimos nestes animais não foi um atrasar ou estabilizar o processo de envelhecimento. Assistimos a uma dramática reversão e isso foi inesperado», referiu Ronald dePinho.
A activação da telomerase não pode ser aplicada directamente no ser humano, já que esta enzima é «desligada» quando atingimos a idade adulta, para impedir que as células aumentem de tamanho sem qualquer controlo e se tornem cancerígenas. Assim, ao aumentar os níveis da telomerase em adultos pode parar o envelhecimento destas, mas também aumenta as probabilidades de desenvolver cancro.
Uma terapia anti-envelhecimento como esta poderá ter um enorme impacto na saúde pública, ao ser capaz de reduzir as doenças relacionadas com a idade avançada e prolongar a qualidade de vida de uma sociedade extremamente velha. Pelo menos até os cientistas descobrirem uma forma de aplicar a enzima sem o risco de desenvolver qualquer tipo de cancro.
Fonte: http://sexoforte.net/mulher/artigos.php?id=2340&w=cientistas_revertem_processo_de_envelhecimento%85_em_ratos
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