terça-feira, 9 de novembro de 2010

1º CASAMENTO DE PASTORES EVANGELICOS GAYS NO BRASIL.

O Buraco do Crente

O casamento mais comentado no Rio de Janeiro, não é de celebridades!!!


Trinta casais de padrinhos, 11 pagens e damas e 300 convidados estarão reunidos amanhã, para o primeiro casamento de pastores evangelicos gays. Marcos Gladstone, de 33 anos, e Fábio Inácio de 30 anos, fundadores da Igreja Cristã Contemporânea(ICC), assinarão contrato de união estavel, apos tres anos de namoro. "A festa vai ter tudo que um casamento hetero tem: troca de alianças, bem-casados,pagens e daminhas," conta Gladstone.

Dos trintas casais de parinhos,29 são de uniões homoafetivas.

Crianças adotadas por casais homossexuais serão pagens e daminhas. No bolo dois bonequinhos representam Gladstone e Fabio , com biblias nas mãos.

A festa será decorada nas cores vermelha e prata. Os noivos estarão vestindo fraques cinza. Após a lua-de-mel, na Costa do Sauipe, o casal iniciará o processo para adotar uma criança. Eles são evangelicos desde a infancia.

Aos 18 anos Fabio era pastor da Igreja Universal do Reino de Deus. Os dois ficaram noivos de mulhers por pressão de pastores da igreja e da familia, fizeram corrente de libertação varias vezes pedindo a "cura"da homossexualidade.

Apos uma viagem, Gladstone assumiu sua sexualidade e criou em 2006 uma igreja para acolher homossexuais.

A ICC tem hojé aroximadamente 500 fieis."Propomos a releitura da biblia. Os escritos foram deturpados pelas diversas traduções feitas pelo homem" . diz Gladstone

19/11/2009 

Fonte:Grupo Humanus
http://grupohumanusitabuna.blogspot.com/2009_11_01_archive.html

Igreja evangélica permite casamento gay

Outra matéria:

Eduardo subiu primeiro ao altar. Paullo o alcançou depois de um atraso programado, buquê de flores nas mãos. Cantava “Uma Vez Mais”, tema da abertura da novela Alma Gêmea, da TV Globo. “Quando eu te vi, o sonho aconteceu”, entoou, lágrimas nos olhos. Eduardo Silva, de 27 anos, é ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus. Paullo Oliveira, de 31, é filho de um famoso pastor da Assembléia de Deus. Casaram-se há duas semanas pelas bênçãos da Igreja Contemporânea, uma denominação evangélica pentecostal criada há um ano no Rio de Janeiro para abrigar um rebanho sem lugar na maioria das denominações religiosas: os gays.
Quem celebrou a união foi o pastor Marcos Gladstone, fundador da Igreja Contemporânea. Ele também se prepara para casar-se em breve com um ministro do templo. Alguns convidados suspiram. “É inspirador. Espero que chegue logo a minha hora”, diz Leandro Machado, ex-obreiro da Universal que planeja o casamento com o namorado, Vanderson, ex-testemunha-de-jeová. A hora do beijo, a mais esperada, foi comemorada como um gol da Seleção Brasileira – quase uma surpresa, como se nunca fosse acontecer.
“Melhor ser dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará?” Essa passagem do Eclesiastes, na Bíblia, é usada pelo pastor Gladstone como “prova de que não existem diferenças de gênero perante Deus quando duas pessoas se amam”. Foi lida por ele pouco antes da troca de alianças entre Eduardo e Paullo nos dedos de unhas esmaltadas de branco.
No Brasil, os gays evangélicos que desejam um casamento religioso podem escolher entre pelo menos três igrejas: a Igreja Contemporânea, a Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM), denominação americana que tem filiais em sete Estados brasileiros, e a Comunidade Cristã Nova Esperança, de São Paulo. O fundador da Contemporânea, Marcos Gladstone, chegou a abrir uma filial da ICM, mas percebeu que no mercado religioso brasileiro havia espaço para uma igreja que acolhesse os gays, mas que não fosse militante. “A ICM é quase um movimento polí-tico em defesa da causa gay. Mas no Brasil os fiéis não gostam de misturar religião e militância”, diz Gladstone. “A Contemporânea não é uma igreja gay, mas que aceita gays. Os homossexuais estavam em busca de um lugar para professar a sua fé.”
Desde que mudou o nome – e as regras – de sua igreja, o número de adeptos saltou de 20 para cem. “Percebi que as pessoas queriam mais rigidez”, diz o fundador. Ele criou, então, regras severas como principal trunfo na disputa pela religiosidade do público homossexual: é proibido consumir álcool e cigarros e não é permitido fazer sexo fora do namoro ou casamento. O dízimo de 10% da renda familiar é obrigatório.
Na ICM, a principal “concorrente”, o fiel segue suas próprias regras morais. “Eu jamais direi o que o fiel deve ou não fazer. Os valores de cada um é que vão dirigir suas atitudes. Se fosse importante para Jesus definir regras de conduta sexual, ele teria dito isso”, diz o pastor Gelson Piber, do templo da ICM em Niterói, no Estado do Rio de Janeiro. O templo existe há dois anos, conta com 40 fiéis e tem 12casa-mentos gays no currículo. “Acho que os gays querem se casar mais que os héteros.”
Em algumas pentecostais, a homossexualidade é uma manifestação do demônio. Na Igreja Contemporânea também há sessões de exorcismo, mas os belzebus supostamente arrancados dos fiéis não são responsabilizados pela opção sexual do fiel. Eduardo, um dos noivos, comandava um templo da Igreja Universal em Barra Mansa, no Rio. “Fiquei lá até um fiel me procurar confessando que era gay e precisava ser curado”, afirma. “Disse que era impossível, porque eu também sentia as mesmas coisas que ele.” Depois do episódio, ele abandonou o templo. Ao voltar para o Rio, foi expulso. Hoje, trabalha como garçom.
Paullo é professor universitário de Português. Sofreu muito com o preconceito do pai, que foi um dos mais conhecidos pastores da Assembléia de Deus de Madureira, no Rio. “Quando contei aos meus pais, disseram que era coisa do diabo querendo tomar conta da minha vida”, diz Paullo. “Cheguei a ficar noivo de uma mulher por um ano para manter as aparências.”
No Brasil, Eduardo e Paullo só serão casados em sua fé. A lei brasileira ainda não permite o casamento no Civil. O Projeto de Lei no 1.151, de 1995, da então deputada federal Marta Suplicy, contempla o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas está há mais de dez anos tramitando no Congresso sem previsão de votação. Desde 2001, casais brasileiros têm conquistado na Justiça o reconhecimento da relação como “união estável” – figura jurídica que garante direitos como pensão e bens adquiridos em conjunto. No mundo, países como Dinamarca, Holanda e Canadá já aprovaram a união civil entre gays. Na América Latina, capitais como Buenos Aires e Cidade do México criaram leis que permitem a união civil de homossexuais.
Na terça-feira (18), os gays marcaram um ponto histórico no Cone Sul. O Uruguai tornou-se o primeiro país da América Latina a reconhecer legalmente a união civil de pessoas do mesmo sexo. Aprovada pelo Senado por unanimidade, a lei precisa agora ser sancionada pelo presidente Tabaré Vázquez.
Eduardo e Paullo planejam tentar o reconhecimento civil mais tarde. Eles se conheceram no Orkut, há um ano, e procuraram a IgrejaContemporânea pela vontade de se casar. O pastor afirma só ter aceitado realizar a cerimônia depois de “ter certeza da convicção dos dois”. Os pais dos noivos não viveram o suficiente para testemunhar o casamento. As mães preferiram não dar o ar da graça para não criar polêmica em suas próprias igrejas. Perderam a cena dos filhos chorando tanto ao pronunciar os votos de amor eterno que Eduardo foi obrigado a tirar as lentes azuis compradas para a ocasião. Casou-se de olhos castanhos.

Pastores gays realizam o sonho de se casar



Os pastores Marcos Gladstone e Fábio Inácio se casam - foto: Marcelo Franco / Extra
RIO – Convidados que não conseguem conter as lágrimas, bolo, padrinhos, traje de gala e a marcha nupcial. Parecia um casamento como qualquer outro, mas não era. Foi celebrado na noite de ontem, numa casa de festas do Alto da Boa Vista, o primeiro casamento entre pastores evangélicos homossexuais do país. Marcos Gladstone, de 33 anos, e Fábio Inácio, de 30, reuniram as famílias e os amigos para oficializar a relação do casal. A data foi escolhida com cuidado: no Dia da Consciência Negra – os pastores homossexuais resolveram dar mais um passo na tentativa de abolir o preconceito (fórum: o que você achou da iniciativa dos pastores?) .
- O sonho de todo mundo é se casar um dia. Os maiores conflitos que vivi em minha vida foram exatamente por me perceber homossexual e ver que não poderia me casar ou mesmo ter a minha família – disse o pastor Marcos. (Vídeo mostra a cerimônia e o beijo final)
Os dois pastores são os fundadores da Igreja Cristã Contemporânea. A denominação evangélica é mais liberal que as igrejas tradicionais e recebe fiéis da comunidade LGBT – sigla para lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros. Como a união entre pessoas do mesmo sexo ainda não é reconhecida legalmente no Brasil, os noivos assinaram um contrato de união homoafetiva durante a cerimônia.
Evangélico gay
Para o pastor Fábio, a cerimônia foi representativa, mas não só do ponto de vista pessoal:
- Este dia (do casamento) é importante na vida de muitas pessoas. A nossa iniciativa é para mostrar que é possível ser gay, ser cristão e ser evangélico.
Uma data especial e histórica
Ao som de canções evangélicas, cerca de 300 convidados do casamento acompanharam a celebração inédita no país. A união foi celebrada pelo pastor Justino Luiz, da Comunidade Cristã Nova Esperança. A igreja de São Paulo, assim como a fundada por Marcos e Fábio, está entre as denominações evangélicas inclusivas. Negro e homossexual, o pastor Justino estava contente em poder celebrar a união homoafetiva de Fábio e Marcos no Dia da Consciência Negra:
- É importante para a visibilidade da comunidade LGBT. Queremos ter os mesmos direitos que todas as pessoas têm, inclusive nas cerimônias.
Marco para a igreja
Um dos padrinhos da união entre os pastores, Alexandre Castillho, de 39 anos, também membro da Igreja Contemporânea, definiu a data como sendo especial para todos os fiéis da sua comunidade evangélica:
- E um marco para nós todos como igreja. Acho que vai abrir um leque de opções. Temos que acabar com o preconceito cada vez mais.

Pastores evangélicos gays irão assinar contrato de união estável no Rio


O casal que está junto desde 2006 tem o objetivo de adotar uma criança. A cerimônia acontece no Rio de Janeiro. Leia a seguir.
O sonho de casar e ter filhos está próximo de se tornar realidade para dois pastores evangélicos. Juntos há três anos, Fábio Inácio de Souza, 30, e Marcos Gladstone, 33, assinam contrato de união estável no próximo dia 20, no Rio. A data, Dia de Zumbi dos Palmares, foi escolhida porque, segundo eles, representa a luta contra o preconceito.
Dois dias após começarem o namoro, em 2006, eles fundaram a Igreja Cristã Contemporânea, hoje com três sedes e mais de 500 seguidores. A denominação tem como objetivo acolher o público gay que, segundo eles, não se sentia bem em outras igrejas.
Antes de conhecer Gladstone, Souza foi pastor da Igreja Universal do Reino de Deus e, por quatro anos, noivo de uma mulher. “Íamos nos casar, mas chegou um momento em que não pude mais me enganar. Eu nasci gay. Quando resolvi assumir minha homossexualidade, tive que me afastar da igreja porque aquilo era visto como um pecado.”
Os dois, que passarão a lua de mel na Costa do Sauípe, na Bahia, planejam adotar uma criança. “Queremos todos os direitos que os casais heterossexuais têm. Estamos construindo um patrimônio juntos”, afirma Souza.
Os dois esperam abrir caminho para novas uniões entre pastores evangélicos.
Fonte:  http://ilga.org/ilga/pt/article/m91up5018e
FONTE: http://noticias.gospelmais.com.br/igreja-evangelica-permite-casamento-gay.html
Fonte: http://extra.globo.com/geral/casosdecidade/materias/2009/11/20/pastores-gays-realizam-sonho-de-se-casar-914864309.asp
http://reporterdecristo.com/igreja-evangelica-permite-casamento-gay-2/

Um comentário:

  1. voces não tem vesrgonha diz ser pastores voces são soidomitas o lugar de vopces é no inferno

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